sábado, 25 de abril de 2009

TEATRO DE RUA

o espetáculo...
“Um Show de Variedades Palhacísticas” é um brinde que o Teatro de Rocokóz ergue à inventividade, à espontaneidade e à capacidade de interação e de envolvimento com o espectador-transeunte dos anônimos saltimbancos e mambembes de todos os tempos!

a proposta...
Durante sua década de existência, seu núcleo fez “formação” com os maiores ícones do chamado Teatro de Humor, dentre os quais Alberto Gaus, Angela de Castro, Bete Dorgam, Cida Almeida, Cristiane Paoli Quito, Dácio Lima, Gabriel Guimard e Ricardo Pussetti (Lume), bem como Circo com a Família Medeiros e Circo-escola Picadeiro.
Assim sendo, ao optar pela relação direta com o espectador — especialmente aquele da “rua” (compreendidos aí os espaços abertos, alternativos ou não-convencionais), é natural que este espetáculo faça por refletir todo este treinamento, a partir do qual, durante pelo menos metade de sua vida, a companhia dedicou à pesquisa do que denominou de “teatro de intervenção”, ou seja, aquele no qual aos atores sempre coube inserir e transformar seus espectadores em coadjuvantes e/ou protagonistas das situações teatrais propostas, criando com eles a cena a “muitas mãos”.
O que este espetáculo buscou fazer foi “costurar” toda esta experiência. “Um Show de Variedades Palhacísticas”, portanto, coloca em cena uma carroça — similiar àquelas com que os mambembes medievais singravam a Europa e também, posteriormente, o coração de nosso país — na qual uma trupe de cômicos, como se fazia naqueles tempos, faz das tripas-coração para apresentar números os mais incríveis da paróquia, inesquecíveis e deslumbrantes troféus à “cara-de-pau”. Neste espetáculo, o que mais nos importa é a relação viva e dinâmica com o público, compreendendo nele todas as faixas-etárias presentes.

a historinha...
... de repente, em plena praça pública, uma carroça de saltimbancos! O público se aproxima curioso. Ao redor da carroça, a Família prepara-se: o pai afina seu instrumento musical; a mãe embeleza-se. Cabe, portanto, aos três rebentos do casal a função de receber o público e iniciar o MENOR MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA, com números simplesmente inesquecíveis (verdadeiros baluartes da mais refinada "cara-de-pau" do planeta): a terrível Besta Fera Amestrada...! O Mago do Eterno Silêncio!!!! A deslumbrante Cantora Lírica Européia...! O Acróbata Anônimo (participação especial da Platéia)...! A sensualérrima Cleópatra: a Malabarista do Nilo...! E, no gran-finalle, o mais incrível Número de Altíssimo Risco...!

o histórico...
  • Cummins Latin América (2000)
  • Rede Sesc/SP (Itaquera, Santos, S. José dos Campos e Vila Mariana, de 2000-06)
  • I, II e III Overdose de Teatro de Rua (Movimento de Teatro de Rua de S. Paulo)
  • I Temporada de Teatro de Rua (MTR/SP, Praça do Patriarca, 2004)
  • III Festival de Circo da Cidade de Sto. André (Pref. Municipal de Sto. André, 2004)
  • Projeto Cult Circuito (Pref. Mun. de S. Bernardo do Campo, 2005/06)
  • Prefeitura Municipal de Bragança Paulista (2006)
  • Encontro Nacional de Teatro de Rua de Angra dos Reis (2007)
  • Teatro Municipal de Araras (2007), pela Secretaria de Estado da Cultura de S. Paulo
  • Teatro Conchita de Moraes (2008), pela Escola Livre de Teatro de Sto André
a ficha técnica...
Texto: criação coletiva da própria companhia
Direção: Carlos Biaggioli
Trilha musical: Lê Guedes e Carlos Biaggioli
Elenco: Ciléia S. Biaggioli e Carlos Biaggioli
E as crianças: Júlia, Laura e Davi Biaggioli
Aderecista: Martinha Soares
Costureira: Maria José Gomes Moreira
Carroça: Maurílio Domiciano
Supervisão de produção: Ciléia S. Biaggioli

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